Não cheguei a descobrir que o verbo se trava
sempre que me apresso a dizer teu nome,
que as mãos suam, que o coração dança
quando apareces na linha do meu horizonte.
Não descobri ainda que rir é tão fácil
sem motivo nenhum, sem razão para fazê-lo,
que meus pés tropeçam e o fôlego se limita
lembrando-me dos anos que carrego.
Mas eu vou me confessar à frente do espelho
antes que meu rosto me sugira outra cicatriz:
teu sorriso provocou um sonho sem costumes
e desenhou tua silhueta em mim, como um giz.
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