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domingo, 17 de julho de 2011

FRIO (PORTUGUES)

Faz frio,
estou com os pés gelados
como si tivesse andado
descalço sobre a neve.

Faz frio
e a respiração a sinto rápida,
cheia de uma fumaça branca
que embaça as retinas quando esquento
as mãos na minha boca.

O frio se move
como un pião desgovernado
no chão do céu vai daqui para lá,
como si fosse un amante inseguro,
deixa rastros de inconformidade
nos ríos desbordados,
nas casas sem seus tetos
e nos humanos sem suas camisas.

Há frio lá fora
mas não reclamo tanto,
pois meu coração arde
e a alma a sinto em brasas.
O qué dizer de minhas mãos
que incendiam tudo o que tocam
- mal posso escrever este poema.

Quero ver quem se atreve
a brincar comigo
neste día de inverno!

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