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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

ODE A HAVANA (PORTUGUES)

Cidade morna e desperta
dormida e gentil que passas,
pelas minhas mãos desertas
do teus caminhos e casas.

Cidade verde que escondes
em versos de amor, tua vida
não sei porque não respondes
não sei porque te me olvidas.

Santa, sempre que queiras
serás em minhas ruas e praças,
lhe serei fiel embora eu morra
ao teu corpo de varias raças.

Sou teu riso, teu mar, teu ar
sou tua terra e teu veneno,
sou o coração que me arde
quando te tocam meus dedos.

Cidade de versos e cantos
quente donzela em brasas
alivia as dores e espantos
que fazem chorar tuas casas.

Não te quero pura, escondida
e morro inteiro de ganas,
de abraçar tuas ruas perdidas
e te saber aqui: minha Havana!

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