Páginas

Total de visualizações de página

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

NOITE BRANCA (PORTUGUES)


Recito meu poema
e me deito para ouvir as rimas
com as costas no gatilho.

Tua pele negra me arrasta,
nos arrasta por pedras de historia
e nos deixa gozar estes momentos
que circulam entre nós
como água de manancial
que nasce antes da cascata cair.

Sei que ainda te devo meus suores
quando cavalgo sobre ti
no meio do espanto dos guardas de plantão
que escrutinam pelas fendas
para saciar a sede de sus olhos curiosos.

Somos duas almas guarnecidas
sob um céu coberto de caracóis
onde a noite nos presenteia com suas verdes luzes
enquanto nós morremos em nós mesmos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário