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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

CAMINHOS (PORTUGUES)


Esta vida me conduz por certos caminhos
que nem eu mesmo conheço os destinos
cada despertar que tenho é um presente
e cada verso que faço é uma fonte
da que brotam jatos de versos e palavras
que abertos estão antes de que alguém os abra.

Me encontro com vermes e moinhos de gente
com entardeceres feridos com sabor de morte,
com nuvens e estrelas que ocultam miradas
com silêncios de pranto em plena manhã.
Revejo as razões de um velho passado
e as lágrimas dos meus olhos são como um tornado.

Encontro poemas, conjuros e razões
verdades que se tornam grandes temores,
os minutos se revelam em meses e semanas
e me encontro a vida vivendo sem ganas.
Minhas virtudes que põem a pele em cinzas
minhas lembrancas me esperam num mundo sem pressa.

Encontro loucura e consciência que arde
feridas de vento com verbos de arame,
mentira, dor e desenhos com estampas
enganos, loucuras que caem na trampa.
Encontro crepúsculo de sonhos e tenazes
o horizonte voa, voa e não cansa.

Vivo meus dias como se fossem canções
os vivo desde dentro junto com meus temores
os dias as vezes são como a guerra
vem com fogo mesclados com a terra.
Sigo meus passos e descubro caminhos
sigo meus olhos e renovo meus destinos.

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