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sábado, 28 de setembro de 2013

MIS HAIKUS IV (ESPAÑOL)


Soy libre

Vuele siempre mi canto,
en el cielo que cubre el velo
azúl como verso y manto.


Sé de mí

Se de mí, de mi piel
que rompe el cuchillo, donde
no hizo la herida en él.

Huída

Pierdo el piso. Enciendo
la vela en la mano de ella.
Salgo por ahí. Corriendo!


New York, New York!

New York aparece
tan desnuda como Luna
y en mis ojos amanece.

MEUS HAIKAIS IV (PORTUGUES)


Sou livre

Voe sempre meu canto,
no céu que cobre o véu
azul como verso e manto.


Sei de mim

Sei de mim, de minha pele
que rompe a faca, onde
não fez a ferida nele.


Fuga

Perco o chão. Acendo
a vela na mão dela.
Saio por aí. Correndo!


New York, New York!

New York aparece
tão nua como lua
e nos olhos amanhece.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MIS HAIKUS III (ESPAÑOL)


Mar I

Vas y vuelves. Sal y espuma,
la marea desaparece como arena.
Tu cuerpo danza como escuna.


Mar II

Silencio, corales, balanzo
de barcos, grietas y arcos.
Veo las olas. No canso!


Rio rojo I

Muerte de vidas azules,
el miedo. Muy temprano.
El cuerpo que cae y huye.


Rio rojo II

Niños de rostro rojo.
Revuelta de madre. De vuelta!
La sangre de justo enojo.


Rio rojo III

Palabras y nubes pisadas
con fuego, sangre, lodo.
Cero canciones. Cero risas!

MEUS HAIKAIS III (PORTUGUES)


Mar I

Vás e voltas. Sal e espuma,
a maré desaparece como areia.
Teu corpo dança como escuna.


Mar II

Silêncio, corais, balanço
de barcos, fendas e arcos.
Vejo as ondas. Não canso!


Rio vermelho I

Morte de vidas azuis,
o medo. Muito cedo.
O corpo que cai e rui.


Rio vermelho II

Crianças de rosto vermelho.
Revolta de mãe. De volta!
O sangue de justo enojo.


Rio vermelho III

Palavras pisadas
com fogo, sangue, lodo.
Zero canções. Zero risadas!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

MIS HAIKUS II (ESPAÑOL)


Cuba I

Veo a Cuba con las lágrimas
que mis ojos devuelven con enojo,
por eso las coloco en estas páginas.


Cuba II

Manos de tierra, viento, flores,
música de llanto, lágrimas de canto.
Isla de sueños de todos los colores.


Cuba III

Lagarto verde de tierra,
buscando el cielo, como ando,
eterno enemigo de la guerra.


Cuba IV

Mar verde y azúl desnudo,
devoras a tus hijos como ahora
ajenos a su suelo, a su mundo.


Cuba V

Cien versos, cien años
que no veo tu mar. Deseo
tus piernas. Febril profano!

MEUS HAIKAIS II (PORTUGUES)


Cuba I

Vejo a Cuba com lágrimas
e os olhos devolvem com enojo.
As coloco nestas páginas.


Cuba II

Mãos de terra, vento, flores.
Música, pranto, lágrimas de canto.
Ilha de sonhos. Todas as cores.


Cuba III

Lagarto verde de terra,
buscando o céu, como eu ando,
eterno inimigo da guerra.


Cuba IV

Mar verde e azul despido,
devoras teus filhos agora
alheios a teu solo, ao teu mundo.


Cuba V

Cem versos, cem anos
que no vejo teu mar. Desejo
tuas pernas. Febril profano!

MEUS HAIKAIS I (PORTUGUES)


Duvida

Fogo, fardo, rascunho.
Grito, escuridão. Rito.
São reais meus punhos?


Homenagem

Tarde. Cinco em ponto.
Aniversário feroz. Corsário!
Escrevo a vida juntos.


Será?

Terra úmida, pele, traços.
Pisadas brancas. Ousadas!
Alcançarão meus passos?


1990

Estrelas. Luzes do leste,
do mundo vermelho. Defunto.
Nascem do azul celeste.

MIS HAIKUS I (ESPAÑOL)

Foto

Trípode, mar y sombra
en este segundo, en este,
la luz trae la alondra.


Duda

Fuego, fardo. Rasguño,
grito, oscuridad. Rito.
Son reales mis puños?


Homenage

Tarde. Cinco en punto,
aniversario feroz. Corsário!
Escribo tu vida bien juntos.


Será?

Tierra húmeda. Piel, trazos
pisadas blancas. Osadas!
Alcançaram mis pasos?


Desnudo de mujer

Brisa, mar. Retajo
tus senos libres. Veneno!
Mas, dónde estan mis ojos?


1990

Estrellas. Luces del este,
del mundo rojo. Difunto.
Nacen del azul celeste.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O ELEFANTE E A ESTACA (PORTUGUÉS)



Contam sobre um jovem elefante atado
a uma estaca, e no rosto um véu
por uma perna o haviam amarrado
e sem forças, não enxergava o céu.

O paquiderme cresce mais, e cresce
sem conhecer sua força, e espanta
que só fique no seu lugar, e reze
para que nunca cresça esta planta.

Com seu corpo enorme se mantém
sem corda, petrificado ao pé da estaca
vários medos ancestrais o detém
os "não andes" e "não podes" o atacam.

Este animal sem querer nasceu preso
e enxerga o horizonte que lhe mostram
sem se mexer com o pescoço teso
derrotado pelas cordas que o prostram.

Porém mais cedo que tarde, sem repouso
chegará o dia em que o gigante saia
andando irá com seu corpo de colosso
e arrancará essa estaca, sem que valha.

EL ELEFANTE Y LA ESTACA (ESPAÑOL)

Se cuenta de un joven elefante atado
a una estaca y en la cara un velo
por una pata permanece amarrado
y sin fuerzas para mirar al cielo.

El paquidermo crece más, y crece
sin conocer su fuerza, y espanta
que se quede en su lugar, y rece
para que no crezca nunca la planta.

Con su cuerpo enorme se mantiene
sin cuerda, petrificado en la estaca
varios miedos ancestrales lo detienen
los "no andes" y "no puedes" lo atacan.

Este animal sin quererlo, nació preso
y solo ve el horizonte que le muestran
sin moverse está con el cuello tieso
derrotado por las sogas que lo postran.

Pero más temprano que tarde sin reposo
vendrá el día en que el gigante salga
y andando con su cuerpo de coloso
arrancará esa estaca, sin que valga.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

JOGO DE LETRAS (PORTUGUES)


Hoje eu vou dizer
algumas mentiras,
vejamos se consigo:
que não bebo vinho,
que não faço amor,
que não sonho contigo.

Hoje eu vou dizer,
deixa ver se eu me lembro,
sem querer um poema:
o quê é poesia?
e tu o perguntas?,
esse é o meu dilema:

Enquanto mais louco, mais lúcido,
minha verdade é o que minto,
meu arpão é o meu poema.

Mas também direi,
e pensando melhor
algumas verdades:
a mulher não é melhor
por um capricho insano
das vogais.

Hoje eu vou viver
na borda do abismo
nem que seja um pouco:
sei que estás no final,
sei que vou te encontrar
tão perto, que te toco.

Hoje eu vou dizer
umas quantas bobagens,
deixa ver se o penso:
um mais um, não é dois,
o punho ganha da voz
e isto é só o começo.

Mas também direi
e pensando melhor
algumas verdades:
a mulher não é melhor
por um capricho insano
das vogais.

Hoje eu vou dizer
sem medo de errar
o que sempre soube:
que tua voz é a minha voz,
que posso ser o arroz
que tua boca ocupe.

Hoje eu vou dizer
só por hoje, não sei bem
o que ninguém me disse:
que teu coração me deixou,
que teu beijo fugiu,
que a vida é uma chatice.

Faça o que quiser de mim
não me deixe viver assim:
me tira desta mesmice.

Hoje eu vou dizer
e não vou mentir
o que me disseram:
a vida é uma grande Babel,
uma safra a granel
é uma festa sem medo.

Mas também direi
e pensando melhor
algumas verdades:
a mulher não é melhor
por um capricho insano
das vogais.

JUEGO DE LETRAS (ESPAÑOL)


Hoy voy a decir
algunas mentiras,
deja ver si puedo:
que no bebo más vino,
que no hago el amor
que no juego con fuego.

Hoy voy a decir
sin querer un poema,
a ver si recuerdo:
que es poesía?
y tu lo preguntas?
Ese es mi dilema:

Mientras más loco, más cuerdo,
mi verdad es lo que miento,
mi arpón es mi poema.

Pero también diré
y pensándolo mejor,
algunas verdades:
la mujer no es mejor
por un capricho insano
de las vocales.

Hoy voy a vivir
al borde del abismo,
ni que sea un poco:
sé que estás al final,
sé que te voy a encontrar
tan cerca que te toco.

Hoy voy a decir
unas cuantas sandeces,
deja ver si lo pienso:
uno más uno, no es dos,
el puño le gana a la voz
y esto es sólo el comienzo.

Pero también diré
y pensándolo mejor,
algunas verdades:
la mujer no es mejor
por un capricho insano
de las vocales.

Hoy voy a decir
sin temor a errar,
lo que siempre supe:
que tu voz es mi voz,
que puedo ser el arroz
que tu boca ocupe.

Hoy voy a decir
solo por hoy, no sé bien,
lo que nadie me dijo:
que tu corazón se fugó
que tu beso se extravió
que quiero ser tu prefijo.

Haz lo que quieras de mí
yo sé lo que quiero de ti:
no soporto un crucifijo.

Hoy yo voy a decir
y no voy a mentir,
lo que me dijeron:
la vida es una gran Babel
una zafra a granel
es una fiesta sin miedo.

Pero también diré
y pensándolo mejor,
algunas verdades:
la mujer no es mejor
por un capricho insano
de las vocales.


 

sábado, 1 de junho de 2013

BOCA DE ARROZ (PORTUGUES)


Qual é o preço do dinheiro?
Com quem dividirei minha Fe?
Para quem tirarei o chapéu?
A quem lhe lavarei os pés?

Para quê vives, si eu morro?
Por quê no estás, quando estou?
Por quê andas se eu corro?
Por quê te vás, quando eu vou?

O quê sou sem ti, si não te sinto?
O quê posso fazer, que não farás?
Qual será tua mentira, si eu minto?
Como serei, que não serás?

Como faço para ser historia?
Qual é a verdade, que não sei
O quê eu faço com as memórias?
Qual é o tempo de fazer?

Que rumo terá meu poema?
Será que alcançará minha voz?
Qual frase será o meu lema?
Que boca será o meu arroz?

BOCA DE ARROZ (ESPAÑOL)


Cuál es el precio del dinero?
Con quién compartiré mi fe?
Para quién tiraré el sombrero?
A quién le lavaré los pies?

Para qué vives, si yo muero?
Por qué no estás, cuando estoy?
Por qué no quieres, si quiero?
Por qué tú te vas, cuando voy?

Qué soy sin ti, si no te siento?
Qué puedo hacer, que no harás?
Cuál será tu mentira, si miento?
Cómo seré yo, que no serás?

Cómo hago para ser historia?
Cuál es la verdad, que no sé?
Qué hago con mis memorias?
Cuál es el tiempo de hacer?

Que rumbo tendrá mi poema?
Será que alcanzará mi voz?
Cuál frase será mi lema?
Qué boca será mi arroz?

O TEMPO A FAVOR (PORTUGUES)


Agora os vês que matam
o verde das planícies
com sua autoridade desatam
furacões e te dizem
as palavras em reverso
os verbos sem movimento,
os poemas sem o verso
e os acentos são escarmento.

Os vês semeando ultrajes,
tentando calar as bocas,
trazem bordados nos trajes
suas esperanças barrocas,
com sus florestas cortadas
os vês vestidos de selva
com suas historias usadas
e seus bosques como relva.

Por isso eu não te minto
e muito temos a fazer
eles tem o poder
nós temos o tempo.

Os vês fazendo promessas
com suas despensas obesas
os vês rompendo contratos
com seus concertos baratos,
os vês invadindo altares,
desfazendo os lares,
rindo assaltam tua alma
enquanto te pedem calma.

Os vês fazendo discursos
com adjetivos de uso,
os vês brincando com fogo
alimentando seus egos,
os vês cantando vitorias
manipulando a historia,
os vês tecendo destinos
com interesses albinos.

Por isso te dou alento
e te convido a crer,
eles tem o poder
mas nós, temos o tempo.

Usam as meias verdades
como mentiras piedosas,
cortam tuas breves cidades
como arrancam uma rosa,
talam os sonhos e mãos
serram as asas e braços
separam aos irmãos
interrompem os abraços.

E assim passam os anos
por encima da pele
assim são os degraus
que temos que vencer
enquanto isso, façamos a luz
dentro dos corações
vistas de contraluz
as palavras são arpões!

Por isso, não tenhas temor
pois muito temos a fazer,
porque eles tem o poder
e nos, o tempo a favor.

EL TIEMPO A FAVOR (ESPAÑOL)


Ahora los ves que matan
el verde de las planicies
con su autoridad desatan
huracanes y te dicen
las palabras en reverso
los verbos sin movimiento,
los poemas sin el verso
y los acentos son escarmiento.

Los ves sembrando ultrajes,
tratando de callar las bocas,
bordados llevan sus trajes
con esperanzas barrocas,
con sus florestas cortadas
los ves vestidos de selva
con sus historias usadas
y sus bosques como relva.

Por eso yo no te miento,
mucho tenemos que hacer
ellos tienen el poder
nosotros tenemos el tiempo.

Los ves haciendo promesas
con sus dispensas obesas,
los ves rompiendo contratos
con sus conciertos baratos,
los ves invadiendo altares,
deshaciendo los hogares,
riendo asaltan tu alma
y mientras, te piden calma.

Los ves haciendo discursos
con adjetivos de uso,
los ves jugando con fuego
y alimentando sus egos,
los ves cantando victorias
manipulando la historia,
los ves tejiendo destinos
con intereses albinos.

Por eso te doy aliento
y te invito a creer,
ellos tienen el poder
pero nosotros, el tiempo.

Usan las medias verdades
como mentiras piadosas,
cortan tus breves ciudades
como arrancan una rosa,
talan los sueños y manos
sierran las alas y brazos
separan a los hermanos
interrumpen los abrazos.

Y así pasan los años
por encima de la piel
así son los escaños
que tenemos que vencer
mientras, hagamos la luz
dentro de los corazones,
vistas de contraluz
las palabras son arpones!

Por eso, no tengas temor
mucho tenemos que hacer
porque ellos tienen el poder
y nosotros, el tiempo a favor.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

SE EU PUDESSE (PORTUGUES)


Si eu pudesse dizer
o que agora me calo
o que não sai na voz
o que o tempo me nega,
poderia outra vez morrer
ou chegar como um raio
sedento de dizer
o que minha alma prega.

Si eu pudesse ser
o primeiro na tua lista
encherias com sirenas
meus ouvidos de marinheiro,
como as ondas do mar
tua voz já me conquista
e arrisco em cada beijo
minhas dores e meus medos.

Si eu pudesse beber
teu amor sem medidas,
beijar a tua voz,
preencher teus poros,
como um animal feroz
cobrir tua pele com mordidas
e contemplar teu corpo
derramado como um coro.

Si eu pudesse visitar
o vazio de tua cama
onde um cabelo solto
foi minha única lanterna,
si eu pudesse imaginar
uma vez mais tua chama
e sentir que meus olhos
se derretem em tuas pernas.

Si eu pudesse fazer
de tuas mãos minha chuva
me molhar na tua sede
me afogar na tua ternura.
Si eu pudesse ter
o mar que tu diluvias
ouvir a luz de tu voz
ser teu mal e ser tua cura.

No sé más o que fazer
com esta rua deserta,
teus sonhos ainda doem
como uma ferida aberta!

SI YO PUDIERA (ESPAÑOL)


Si yo pudiera decir
lo que ahora me callo
lo que no sale en la voz
lo que el tiempo me niega,
podría otra vez morir
o llegar como un rayo
sediento de decir
lo que mi alma me ruega.

Si yo pudiera ser
el primero en tu lista
llenarías con sirenas
mis oídos de marinero,
como las ondas del mar
tu voz ya me conquista
y arriesgo en cada beso
mis dolores y mis miedos.

Si yo pudiera beber
tu amor sin medidas,
besarte la voz,
llenarte los poros,
como un animal feroz
cubrir tu piel con mordidas
y contemplar tu cuerpo
derramado como un coro.

Si yo pudiera visitar
el vacío de tu cama
donde un cabello suelto
fue mi única linterna,
si pudiera imaginar
una vez más tu llama
y sentir que mis ojos
se derriten en tus piernas.

Si yo pudiera hacer
de tus manos mi lluvia
mojarme dentro de tu sed
ahogarme en tu ternura.
Si yo pudiera tener
el mar que tú dilúvias
oír la luz de tu voz
ser tu mal y ser tu cura.

No sé más lo que hacer
con esta calle desierta,
tus sueños todavía duelen
como una herida abierta!

SEM TI (PORTUGUES)


Seria pele sem tua pele,
teria os lábios sem aquele
beijo que me chegou fundo,
confundiria o calor com frio
choraria toda vez que rio
e as noites cobririam o mundo.

Minhas idéias seriam projetos
teria a cabeça vazia por dentro
e as ideias vagariam despidas,
minhas pisadas não teriam porto,
teria a alma escapando do corpo
e andaria sozinho entre as dúvidas.

Ah! Quanto amor tu me dás
e quanto amor ainda me negas!
como posso deixar de te amar
se sem ti andaria às cegas!

Ah! Quanto amor tu me dás
e quanto amor ainda me darias!
quanto ainda eu posso ser sem ti
e sem ti quanto eu não seria!

Seria uma âncora sem praia
seria o vento sem tua saia
seria uma célula sem vida,
seria uma boca sem canções
seria órfão de emoções
seria uma viagem só de ida.

Meu sangue seria como lama
as mãos não teriam a chama
que sempre tive ao teu lado,
meus pés só seriam tropeços
o vento arrastaria meus ossos
e correria de tudo assustado.

Ah! Quanto amor tu me dás
e quanto amor ainda me negas!
como posso deixar de te amar
se sem ti andaria às cegas!

Ah! Quanto amor tu me dás
e quanto amor me darias!
quanto ainda eu posso ser sem ti
e sem ti quanto eu nunca seria!

Como veria 
com teus olhos sem pranto?
como respiraria
sem teu hálito e tua voz?
aonde eu iria
sem teus passos de encanto?
quanto viveria
sem tua cura de amor?

SIN TI (ESPAÑOL)


Sería piel sin tu piel,
tendría los labios sin aquel
beso que me llegó profundo,
confundiría el calor con el frío
lloraría toda vez que río
y las noches cubrirían el mundo.

Mis ideas serían proyectos
tendría la cabeza vacía por dentro
y las ideas vagarían desnudas,
mis pisadas no tendrían puerto
tendría el alma escapando del cuerpo
y vagaría solo entre las dudas.

Ay! Cuánto amor tú me das
y cuánto amor todavía me niegas!
cómo puedo dejar de amarte
y sin ti andaría a ciegas!

Ay! Cuánto amor tú me das
cuánto amor me darías! 
cuánto aún puedo ser sin ti
y sin ti cuánto yo no sería!

Sería una ancla sin playa
sería el viento sin tu saya
sería una célula sin vida,
sería una boca sin canciones
sería un huérfano de emociones
sería un viaje solo de ida.

Mi vida sería como un juego
mis manos no tendrían el fuego
que siempre encontré a tu lado,
mis pies serían solo tropiezos
el viento arrastraría mis huesos
y correría de todo asustado.

Ay! Cuánto amor tú me das
y cuánto amor todavía me niegas!
cómo puedo dejar de amarte
y sin ti andaría a ciegas!

Ay! Cuánto amor tú me das
cuánto amor me darías! 
cuánto aún puedo ser sin ti
y sin ti cuánto yo no sería!

Cómo vería
con tus ojos sin llanto?
cómo respiraría
sin tu aliento y tu voz?
adónde iría
sin tus pasos de encanto?
cuánto viviría
sin tu cura de amor?

quinta-feira, 25 de abril de 2013

MIRA PARA QUE VEAS (ESPAÑOL)


Un latino un día
se enamoró por Minas
y cambió su salsa
por una chiquita,
que tenía en el cuerpo
aguardiente del bueno 
azúcar en los labios
y miel en sus senos.

Mira para que veas!
el amor que tengo
por esa minerita.
Mira para que veas!
vea como se mueve
esa sabrosita.

Mira para que veas!
como estoy ahora,
que ya estoy caliente.
Mira para que veas!
este ritmo que te doy
sensual y diferente.

De esta vez el Caribe
se enamoró por la tierra
que el café escogió
encima de la sierra,
la minera danzó
como si fuera la dueña
del viento que trae
del café el aroma.

Mira para que veas!
mis pies me llevan
para esa niña.
Mira para que veas!
su cuerpo me dice
que ella no es tranquila.

Mira para que veas!
continua bailando
que ya estoy hirviendo.
Mira para que veas!
este ritmo que canto
y en el cuerpo yo siento.

Mi amigo, te digo
esto es casi um Rap
e tienes que cantarlo
con la tecla "sap".
La salsa, el merengue
o entonces el mambo
en el Caribe se baila
como chambo-chambo.

Mira para que veas!
el amor que tengo
por esa minerita.
Mira para que veas!
como se mueve
esa sabrosita.

Mira para que veas!
aprovecha ahora
que ya estoy caliente.
Mira para que veas!
y danza este ritmo
nuevo y diferente.

Uai! Mi amigo
no acreditas lo que digo?
de Minas yo traje
una minera conmigo.
Uai! Compadre
a Minas yo voy
con los ojos cerrados
y siendo lo que soy.

OLHA P`CE VER! (PORTUGUES)


Um latino um dia
apaixonou-se por Minas
e trocou sua salsa
por uma menina,
que tinha no corpo
cachaça da boa
açúcar nos lábios
e um dizer à toa.

Olha p'ce ver!
o amor que tenho
por essa mineirinha.
Olha p'ce ver!
veja como se remexe
essa safadinha.

Olha p'ce ver!
como estou agora,
que "ya estoy caliente".
Olha p'ce ver!
este ritmo que te dou
sensual e diferente.

Desta vez o Caribe
apaixonou-se pela terra
que o café escolheu
na cima da serra,
a mineira dançou
como se fosse a dona
do vento que traz
do café o aroma.

Olha p'ce ver!
meus pés me levam
para essa menina.
Olha p'ce ver!
o seu corpo me diz
que ela não é tranquila.

Olha p'ce ver!
continua bailando
que "ya estoy hirviendo".
Olha p'ce ver!
este ritmo que canto
no corpo "yo siento"

Meu amigo, te digo
isto é quase um Rap
e "tienes que cantarlo"
com a tecla "sap".
A salsa, o merengue
ou então o mambo
no Caribe se dança
como chambo-chambo.

Olha p'ce ver!
o amor que tenho
por essa mineirinha.
Olha p'ce ver!
como mexe e remexe
essa safadinha.

Olha p'ce ver!
aproveita agora
que "ya estoy caliente".
Olha p'ce ver!
e dança este ritmo
novo e diferente.

Uai! Meu amigo
nao acreditas o que digo?
de Minas eu trouxe
uma mineira comigo.
Uai! Cumpade
a Minas "yo voy"
com os olhos fechados
e sendo "lo que soy".

segunda-feira, 1 de abril de 2013

ALAS (ESPAÑOL)



No sé llamar
a los pájaros para cantarte
pues no tengo permiso para inventar florestas.

Em vez de eso
arrimo mi cuerpo al tuyo
sin prestar atención a las lágrimas
que escondo en las gavetas de los huesos.

Mis párpados saben lo que vieron
cuando me aparezco com los ojos llenos de mar
bien en el medio de la madrugada
cuando siento que no puedo mostrar
al mundo todos mis detalles.

No sé todavía cómo pintar tu arco iris
sin que sus colores decoren mi pasado.
Mi presente renace dentro de tu saya
en los pliegues de mis pantalones debajo de las rodillas
sin que por esto seamos más lascivos,
menos santos o profetas.

No tengo cómo inventar pájaros para ti.
Sólo tengo mis manos
abiertas a cada lado del cuerpo como alas.

ASAS (PORTUGUES)



Não sei chamar
os pássaros para cantar para você,
pois não tenho licença para inventar florestas.

Em vez disso
encosto meu corpo ao teu
sem prestar atenção nas lágrimas
que escondo nas gavetas dos ossos.

Minhas pálpebras sabem o que viram
quando apareço com os olhos cheios de mar
bem no meio da madrugada
quando sinto que não posso mostrar
ao mundo todos meus detalhes.

Não sei ainda pintar teu arco-íris
sem que suas cores decorem meu passado.
Meu presente renasce dentro de tua saia
nas pregas das minhas calças abaixo dos joelhos
sem que por isto sejamos menos lascivos,
menos santos ou profetas.

Não tenho como inventar pássaros para ti.
Só me restam as mãos
abertas a cada lado do corpo como asas.